uma identidade feminina

LU KUCHIKI

Antigamente, quando eu ia na costureira com a minha mãe, a gente sabia exatamente de onde vinha a roupa que estávamos usando. Hoje em dia, com essa demanda enorme, fica bem difícil! E, como tantas outras coisas no mundo, a indústria da moda também comete os seus excessos ou abusos. O que você acha de perguntar: quem fez minhas roupas? 

O movimento Fashion Revolution busca essa conscientização. Confira a proposta do movimento:

“A moda é uma força a ser considerada. Ela inspira, provoca, conduz e cativa. O Fashion Revolution acredita no poder de transformação positiva da moda, e tem como principais objetivos  conscientizar sobre os impactos socioambientais do setor, celebrar as pessoas por trás das roupas, incentivar a transparência e fomentar a sustentabilidade.

O movimento foi criado após um conselho global de profissionais da moda se sensibilizar com o desabamento do edifício Rana Plaza em Bangladesh, que causou a morte de 1.134 trabalhadores da indústria de confecção e deixou mais de 2.500 feridos. A tragédia aconteceu no dia 24 de abril de 2013, e as vítimas  trabalhavam para marcas globais, em condições análogas à escravidão.

A campanha #QuemFezMinhasRoupas surgiu para aumentar a conscientização sobre o verdadeiro custo da moda e seu impacto no mundo, em todas as fases do processo de produção e consumo. Realizado inicialmente no dia 24 de abril, o Fashion Revolution Day ganhou força e hoje tornou-se a Fashion Revolution Week, que conta com atividades promovidas por núcleos voluntários, em mais de 100 países.

Queremos tornar a moda uma força para o bem!

No Brasil, o movimento atua há 5 anos. Durante a Semana Fashion Revolution, e ao longo do ano em eventos pontuais, realizamos ações, rodas de conversa, exibições de filmes e workshops, que promovem mudanças de mentalidade e comportamento em consumidores, empresas e profissionais da moda.

Ficamos muito felizes com o crescimento do movimento, que hoje está estabelecido como Instituto Fashion Revolution Brasil e trabalha em parceria com diversos atores.

A Semana Fashion Revolution 2018 envolveu aproximadamente 23 mil pessoas em 47 cidades do Brasil e contou com mais de 400 voluntários e 38 embaixadores em universidades, comprometidos com a organização de 733 eventos. Para se ter uma ideia, em 2017 foram realizados 225 eventos, e em 2016, 54.

A Semana Fashion Revolution 2019 será dos dias 22 ao dia 28 de abril e acontecerá em diversas cidades do Brasil.

Queremos mostrar ao mundo que a mudança é possível, através do engajamento de todos! A conscientização é o primeiro passo para que poderosas transformações sejam concretizadas. Vamos criar conexões e exigir práticas mais sustentáveis e transparentes na indústria da moda?

Participe de nossa campanha nas redes sociais, em qualquer momento do ano:

1 – Faça uma selfie com a etiqueta da marca que está vestindo

2 – Pergunte na legenda: @nomedamarca  #QuemfezMinhasRoupas? #FashionRevolution

3 – Poste e faça parte dessa revolução!

“O Fashion Revolution promete ser uma das poucas campanhas verdadeiramente globais a surgir neste século”, diz Lola Young, criadora do Grupo Parlamentar de Todos os Partidos sobre Ética e Sustentabilidade na Moda no Reino Unido.

A co-fundadora do movimento, Orsola de Castro, completa: “Nós queremos que você pergunte: ‘Quem fez minhas roupas?’. Essa ação irá incentivar as pessoas a imaginarem o “fio condutor” do vestuário, passando pelo costureiro até chegar no agricultor que cultivou o algodão que dá origem aos tecidos. Esperamos iniciar um processo de descoberta, aumentando a conscientização de que a compra é apenas o último passo de uma longa jornada que envolve centenas de pessoas, e realçando a força de trabalho invisível por trás das roupas que vestimos”.”

fonte: site Fashion Revolution/Brasil

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Eu também participo!

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Quem nunca?

Postei a foto com essa roupa ‘ZARA’ porque é uma fast-fashion, eu consumo dessa marca e também quero buscar mais transparência no seu meio de produção. Sem hipocrisia, acho que a grande maioria consome, por motivos diferentes. Por isso devemos exigir mais e a cobrança deve ser cada vez maior.

Mesmo morando em um estado como Santa Catarina, que possui uma forte indústria têxtil; buscando valorizar o design local, tendo um consumo mais consciente e reciclando ou customizando peças de roupas. Ainda assim, também consumo fast-fashion. Acho inevitável!

Então pergunto: ZARA, quem fez minhas roupas?

A mudança depende do nosso comportamento.

Para mais informações sobre o Fashion Revolution acesse aqui!

NÃO DEIXE DE OLHAR TAMBÉM: Facebook  ou  Instagram

fotos: reprodução/Google/Pinterest


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