Com o conceito de agender (sem gênero definido) cada vez mais em questão, cresce o espaço para um novo mercado do design de moda. A tendência apareceu de diversas formas, desde 2015, com ícones do fashion design mundial. Porém, não se trata apenas de uma aposta, e sim, de uma incontestável realidade que veio pra ficar.
A palavra unissex não é mais a única a designar unidade para ambos os gêneros, pode ser também: gênero neutro, agender, sem gênero. A discussão sobre o gênero vem dominando as novas gerações que não querem mais ser rotuladas, querem ser o que desejarem ser. Flutuando entre seus próprios conceitos e vivendo com a liberdade de escolha constante, sem preconceitos.
Refletindo o comportamento da sociedade a moda encara essa transformação como uma grande novidade. Não só pelo fato de ser precursora, mas inclusive para atender a demanda de um mercado em ascensão. E com grande potencial consumidor.
A britânica loja de departamentos Selfridges já criou um ambiente agender/sem gênero/gênero neutro, onde o cliente podia escolher entre diversas opções, sem importar se for do gênero masculino ou feminino. Na ocasião, as peças estavam envolvidas em capas brancas, como uma tela sem pintura, à espera de uma identidade própria e demonstrando que o mais importante é o design de moda.
Não se trata apenas de uma básica moda unissex. Vamos mais além! Na contra mão do hiperconsumismo a ideia, também, é a de valorizar o design. Optar por uma moda mais essencial, neutra, livre de estereótipos, e com um design minimalista e sofisticado.
Uma nova moda para um novo consumidor. Um design mais durável para um consumo mais consciente. Um consumidor que quer fazer parte de um movimento. A diversidade representada através de um design contemporâneo e atual.
LKV
fotos: reprodução/Google
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