até quando vamos empurrar a sujeira pra debaixo do tapete?

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A triste realidade que comprova esse fato é que de 8 a 13 milhões de toneladas de plástico vão acabar nos oceanos, por ano. Se continuarmos neste ritmo, em 2050, pode haver mais plástico do que peixe no mar. Nem dá pra imaginar! Infelizmente, já existem manchas de lixo no oceano Pacífico que parecem ilhas de plástico, só que não tem território e não dá pra pisar, estão “boiando”.

Lógico que não tem como negar a importância que o plástico teve e, ainda tem, na evolução da indústria. Mas, já passou da hora de repensarmos nossos atos.

Aquele tipo de embalagem plástica usada apenas uma vez e facilmente descartada, é o que mais produzimos e o descarte, na maioria das vezes, é incorreto e não pode ser reciclado. Para se ter uma ideia, a cidade de São Paulo consegue reciclar entre 2% a 3% dos resíduos. É muito pouco!

Inacreditável!

Para chamar a atenção para o problema, o fotógrafo francês Antoine Repesse, fez um ensaio onde mostrou o acúmulo de lixo de quatro anos.

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by Antoine Repesse

Batizado de #365 Unpacked, o intuito é “confrontar as pessoas com a realidade que elas costumam evitar e encorajá-las a mudar seus hábitos de consumo”, diz o artista.

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by Antoine Repesse

Para ele, as imagens valem mais que mil palavras. E, tem toda a razão, as fotografias são bem impactantes e dá pra ter noção da quantidade de lixo que produzimos, principalmente, o plástico.

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by Antoine Repesse
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by Antoine Repesse
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by Antoine Repesse

A tomada de consciência deve partir de todos

Podemos começar com pequenas atitudes no dia a dia. O descarte correto do lixo que pode ser reciclado é responsabilidade de cada um. Diminuir o consumo de produtos com embalagens não biodegradáveis, está ao nosso alcance. Evitar usar canudos, talheres de plástico, ou copinhos descartáveis, também é nosso dever.

Se cada um fizer a sua parte, já faz diferença. É uma questão de educação. O que não se pode é apenas culpar os outros, achar que o problema não nos pertence, e esperar…

O futuro é consequência da nossa vida de hoje. E ainda dá tempo de reconstruí-lo.

LKV

fotos: reprodução/Google/BBC/by Antoine Repesse

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