Dando pano pra manga é uma expressão popular e tem sua origem, ‘literalmente’, no que seu conteúdo quer realmente dizer, ou seja: ‘Ao colher uma manga do pé, é indicado que haja um pedaço de tecido para embalar a fruta, de modo que ela não suje ou estrague’. Simples assim!

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A gente é que complica! Usamos muito essa expressão quando queremos dizer que um assunto ainda vai render muita discussão, blá blá blá ou mimimi…

Isso veio à minha cabeça porque devo mesmo estar dando muito pano pra manga pra coisas que não precisam. Às vezes, a gente se pega e apega a alguns fatos que que são irrelevantes mas damos uma importância acima do comum. 

Cada um com seus problemas!

Ok! Só que quando estamos dentro de uma situação, quando estamos envolvidos, quando existe o nosso total comprometimento, NÃO conseguimos abstrair.

Isso gera incômodo! Aí mora o perigo. Porque aquele sentimento fica remoendo dentro da gente e sentimentos adormecidos voltam à tona. Relembrando antigas feridas. Acabamos entrando ‘na pilha’ dos outros e só fazemos mal a nós mesmos.

A gente não pode dar pano pra manga dos outros! Please!

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Bora sair dessa!

Parece difícil, e É! Então, tem que que trabalhar muito a cabeça. Respirar fundo, meditar, ficar zen. Buscar a paz interior e não pirar. Se inspirar em coisas boas.

A palavra certa é resiliência. Ser resiliente.

‘A resiliência é a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse, algum tipo de evento traumático, entre outros. Sem entrar em surto psicológico, emocional ou físico, por encontrar soluções estratégicas para enfrentar e superar as adversidades. Manter a imunidade mental é a base para criar resiliência emocional. O indivíduo condiciona a mente a tolerar os pensamentos assustadores e consegue esquivar-se do sofrimento ao entender que a dor fará, inevitavelmente, parte da trajetória da vida.’

 (significado da psicologia)

Não é fácil, nem simples. Mas é a saída. A gente tem que segurar a onda!

Essa foi uma reflexão pessoal e intransferível que decidi compartilhar. Talvez alguém se identifique. Se não, fica uma “auto narrativa”. Um relato de quem está tentando sempre.

LuK!

fotos: reprodução/Pixabay